segunda-feira, 3 de setembro de 2012


O SEGREDO DO REI

     ERA uma vez... Um rei.  Ele tinha um segredo.  Faltava-lhe

Uma?...orelha!! muito bem!

     havia uma pessoa do reino que sabia  do segredo.

Essa pessoa era o barbeiro, que para esconder o fato  o vestia com uma peruca  ridícula!

Certo  dia o barbeiro  adoeceu..., para a tristeza do rei veio a falecer

O  que o rei fez?

Colocou  uma praça na feira admitindo um barbeiro.

Dentre a qualidade que exigência era ser o jovem, saudável,forte e discreto...

Apareceram inúmeros candidatos, porem o rei apitou por uma um jovem ...

Que atendia todos as suas exigências.

Quando o barbeiro jovem viu que orei não tinha uma orelha  ficou  com uma ansiedade em falar para o reino todo mas,...não podia, ele sabia que não podia...

Por isso, certo dia foi ás montanhas e cavou um  buraco bem fundo.e  gritou:O REI NÃO TEM ORELHA !...

Tapou buraco e foi embora bem aliviado.

O que aconteceu depois ?

Um certo dia um pastor passando pó aquela regiam , admitiu tanto um enorme montanhas de buracos que descansando resolveu fazer um flauta.

Quando foi tocar , flauta cantava sozinha:o rei não tem orelha...resolveu então cortar vários bambus e fazer muitas flautas para vende-las na vila, em dia de feira.

Pronto , estava arrumada a tragédia , a vila em polvorosa  comprando a flauta e todos sabendo o segredo do rei furioso mandou chamar o barbeiro tanto era sua raiva?

E o barbeiro não apareceu e o rei queria matar o barbeiro.

Por que todo  mundo sabia do segredo do rei.

João  victor

O rei matou o barbeiro  porque contou o segredo do rei ficou muito triste.

Guilherme Vasconcelos de oliveira.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Variações linguísticas

O modo de falar do brasileiro

Alfredina Nery*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Toda língua possui variações linguísticas. Elas podem ser entendidas por meio de sua história no tempo (variação histórica) e no espaço (variação regional). As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos.

1) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita;
2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo;
3) Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões.

O Poeta da Roça

Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)

Você acredita que a forma de falar e de escrever comprometeu a emoção transmitida por essa poesia? Patativa do Assaré era analfabeto (sua filha é quem escrevia o que ele ditava), mas sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida mesmo na Europa.

Leia agora, um poema de um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira".

Vício na fala

Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.

Uma certa tradição cultural nega a existência de determinadas variedades linguísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas manifestações linguísticas por considerá-las deficiências do usuário. Nesse sentido, vários mitos são construídos, a partir do preconceito linguístico.
*Alfredina Nery Professora universitária, consultora pedagógica e docente de cursos de formação continuada para professores na área de língua/linguagem/leitura.
http://educacao.uol.com.br/portugues/variacoes-linguisticas-o-modo-de-falar-do-brasileiro.jhtm

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